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O monge e a Vaquinha
O monge e a Vaquinha

 

 

 

Monge e a Vaquinha

Muita gente conhece a história do monge e a vaquinha, mas para os que não conhecem, vai aí minha versão:

A Cow Parade nos faz lembrar que cada um tem sua vaquinha...

Um monge e seu discípulo faziam uma peregrinação e, durante a viagem pararam um dia em um lugar desolado onde havia apenas um pequeno sítio, muito humilde e pobre. Como já estava anoitecendo, pediram pousada ali, pois nada havia até onde a vista alcançava.

O dono do lugar, sua esposa e filhos receberam os viajantes da melhor forma que podiam, cederam um lugar para dormirem e uma refeição frugal. Durante o jantar, o monge perguntou: - Vocês vivem num lugar tão retirado! Como sobrevivem aqui, distantes de tudo?

O sitiante respondeu, enquanto sua esposa recolhia os pratos: - Realmente a vida aqui não é fácil… Tudo o que temos é uma vaquinha, da qual tiramos leite para nosso consumo e para trocar por outros alimentos na vila, e com isso vamos tocando a vida.

Antes do nascer do sol o monge e seu discípulo levantaram para seguir viagem, e o homem lhes deu um queijo para levarem e um copo de leite fresco, pois tinha acabado de ordenhar a vaquinha.

O monge agradeceu a hospitalidade e se foi com seu discípulo. Não haviam andado muito e ele falou ao rapaz: - Volte até o sítio e pegue a vaquinha. Depois empurre-a naquele precipício logo depois da curva.

O jovem discípulo se revoltou, indignado por ouvir do monge aquela ordem cruel: - Como pode? Não acredito que o senhor, sendo o homem bom que é, queira tirar daquela família seu único meio de sustento! – Porém como convém a um discípulo, cumpriu a ordem do mestre, que apenas retrucou: - O tempo irá lhe mostrar meus motivos, rapaz.

Tempos depois, quando voltavam da peregrinação, se aproximaram daquele lugar novamente. O discípulo se lembrou do episódio da vaquinha instantaneamente, cheio de remorso. Ao passarem pela curva da estrada ele ficou assombrado pelo que viu! No lugar do casebre onde haviam ficado estava uma bela casa recém construída, com jardim, cercas bem feitas e ao fundo, onde antes só existia mato, uma vistosa plantação! – “Certamente, depois de matarmos a vaquinha aquela família foi obrigada a vender tudo e se foi daqui, coitados!” – E enquanto o monge continuava seu caminho alheio àquela mudança, ele correu até a cerca e perguntou ao caseiro: - O que foi feito da família que vivia aqui?

O peão respondeu: - Ora, continuam vivendo aqui! São meus patrões!

Espantado, o discípulo falou: - Não é possível! Não faz muito tempo nós passamos por aqui e viviam numa pobreza de dar dó!

E o caseiro explicou: - Sim, é verdade! Todo mundo que trabalha aqui conhece a história deles. A única coisa que tinham antes era uma vaquinha, que morreu um dia, caindo no precipício. Daí, sem meios de continuar a vida que levavam, o patrão mesmo e sua família começaram a arar a terra, plantar e prosperaram. Hoje já empregam várias pessoas e as terras dão um bom lucro! Ele mesmo diz que foi preciso uma tragédia, a morte da vaquinha, para perceberem que podiam fazer muito mais se dessem atenção às possibilidades que essa terra tem. Isso fez com que saíssem da acomodação e batalhassem mais.

Bem, essa é a história do monge e da vaquinha… Eu andei pensando e constatei que muita gente que trabalha na nossa área passa anos na mesma empresa e isso gera um certo comodismo. Acostumamos com nossa rotina diária, o “mais do mesmo” e não percebemos que um dia a nossa vaquinha pode “cair no precipício”, ou seja, a empresa pode fechar, pode nos demitir, pode não precisar mais de nós. Aí, ao invés da gente ficar desesperado, o que precisamos é aproveitar nosso potencial e partir para novos desafios, talvez até fora da nossa área! Porém, o verdadeiro risco que corremos é nos acomodarmos e não cuidar de nossa carreira, não buscar o desenvolvimento de nossas potencialidades antes que a “vaca vá para o brejo”. Ficar antenado com as tendências do mercado e com as novidades na nossa área de atuação, fazer cursos, se reciclar, investir na gente mesmo; são atitudes que podem salvar a gente se o pior acontecer.

 

 

 

 

 

 




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